O café fechará em alta no acumulado da semana em Nova York (ICE Futures), apesar da reversão da leve alta que vinha perseguindo nesta sexta (19/2), ao redor das 12 horas, mas seguirá muito condicionado às oscilações do dólar no mercado global e na paridade com o real, como tem ocorrido há algumas semanas.
De certa forma, limita um pouco o suporte de alta mais sequencial. Fora o fundamento de uma safra bem menor do arábica no Brasil que poderia estar dando acima da faixa média de 128/130 centavos de dólar por libra-peso, no vencimento de maio na bolsa de commodities, há o componente de demanda mais firme, caso se consolide o avanço da vacinação nos principais centros globais.
“Deverá andar de lado um pouco nos próximos dias”, acredita Alfredo Giuberti, da Giu Café.
Nesta sexta (19), ele comenta a diferença de praticamente US$ 0,08 entre a máxima (quando chegou a R$ 5,40) e a mínima, que complica a vida do operador e do vendedor em fechar.
A safra brasileira está com perspectiva de baixa “além do normal”, que, na média das ponderações o corretor de Linhares (ES) prefere pensar em 30 milhões de sacas, aproximadamente tombo de 40% visto em consenso por aí.
Em perspectiva, Alfredo Giuberti ainda lembra que o clima é outro fator a entrar no radar mais na frente, quando o outono apontar sobre a colheita em Minas Gerais, e as sempre sujeitas geadas (Money Times)